Estamparia: Melhores técnicas para indústrias de confecção

A estamparia é uma técnica muito utilizada nas confecções de modo geral.

Com o passar do tempo, foram nascendo formas diferentes de estampar os tecidos. Cada técnica deve ser escolhida de acordo com o tipo de produto têxtil que está sendo desenvolvido e sobretudo, o tipo de tecido.

Por exemplo, estampar uma calça de ginastica não tem a mesma metodologia que a estamparia de uma camiseta. São tecidos diferentes e por isso pedem técnicas diferentes para que o produto final saia com a qualidade desejada.

Neste artigo falaremos á respeito das principais e melhores técnicas para indústria de confecção, no que diz respeito à estamparia.

Técnica de Serigrafia ou Silk Screen

Esse é um dos processos mais antigos que existem para estamparia de tecidos, mas continua sendo utilizado e sendo eficiente para alguns estilos de confecção.

Essa é uma técnica que não exige muito, apenas tela com a imagem/estampa desejadas e tintas especiais para essa finalidade, contudo o processo em si é um pouco demorado e demanda uma mão de obra especializada para execução.

Técnica Transfer

O Transfer é uma das técnicas mais utilizadas para estamparia em tecidos como algodão e tecido plano. A execução é simples, pois é necessário apenas a estampa estar pronta em papel Transfer ou até mesmo através de máquinas a laser.

Para peças que pedem grande demanda de produção, é uma solução bastante eficiente e de menor custo se comparada ao primeiro método que citamos, a serigrafia.

Técnica de Sublimação

Também é um método já utilizado há bastante tempo na área de confecção e se trata de transferir a estampa para o tecido através de uma espécie de prensa super aquecida.

A sublimação só pode ser utilizada em alguns tipos de tecidos, então isso limita um pouco a forma de trabalho com essa técnica.

Técnica de Impressão Digital

Sendo uma das opções mais modernas, nesse caso a impressão da estampa é feita diretamente no tecido.

As possibilidades são inúmeras em cores e a qualidade é muito similar à do Silk Screen, contudo, ganha-se muito mais agilidade no processo já que as telas são desnecessárias e também não é preciso ter custos altos de mão de obra especializada.

Apesar da agilidade, a impressão das estampas é feita peça por peça, mas em geral os resultados em ganho de tempo versus qualidade é muito positivo.

Essa opção de estamparia atende tanto pequenas ou grandes produções, se tornando versátil. No entanto, é uma das técnicas mais caras, pois o equipamento tem um custo bem superior quando se compara aos outros métodos.

Técnica Devorê ou Burnout

Muito utilizada para criação de peças exclusivas, se trata de estampar tecidos bem específicos como Plush, por exemplo.

É uma metodologia relativamente nova e seu processo ainda é bastante artesanal, por isso se destina á linhas exclusivas, pois a produção em larga escala não se torna inviável devido ao processo ainda ser bastante manual e consequentemente, mais demorado.

No entanto, gera peças únicas o que atende uma demanda cada vez mais crescente no mercado que almeja por exclusividade. Além disso, traz possibilidade de criar realmente peças autênticas em tecidos específicos.

Conclusão

Antes da definição da técnica para a indústria têxtil, o ideal é conhecer bem o público alvo, pois a escolha dos tecidos deve estar totalmente ligada a quem vai utilizá-los.

Em uma segunda etapa, escolher qual método terá o custo benefício ideal para cada coleção, pois as peças podem ser diferentes em tecidos e estampas de acordo com as estações em que são lançadas.

Um ponto importante, é conversar com os fornecedores de matéria prima para entender profundamente as possibilidades que cada tecido dispõe e dessa forma ficará mais fácil escolher a técnica mais adequada, que pode ser diferente de acordo com cada coleção.